sexta-feira, 18 de julho de 2014

Um poema de Cecília Meireles




Magnata chinês vai deixar sua fortuna para os necessitados



Um dos homens mais ricos da China continental decidiu dor sua fortuna toda para a caridade. Seus filhos vão ficar com absolutamente nada, pois já deu-lhes estudos e educação para que
vençam.
O magnata chinês Yu Pengnian , de 88 anos,  anunciou que vai deixar 1,3 bilhão de dólares - mais de 2,8 bilhões de reais -  para a fundação que abriu há 5 anos.
A fundação ajuda as causas favoritas de YU: dá bolsas de estudo, paga cirurgias de catarata e ajuda na reconstrução de casas, após o terremoto de Sichuan de 2008. You diz que sua paixão pela caridade advém do fato se haver sido, ele próprio, extremamente pobre.


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Entrou em circulação o ônibus com ducha, que leva a dignidade do banho para moradores de rua.
O projeto, anunciado em outubro do ano passado no SóNotíciaBoa  já é realidade em São Francisco, na Califórnia, EUA.

O ônibus anda pela cidade oferendo o serviço, gratuitamente, a sem-teto que queiram tomar um banho.
A associação sem fins lucrativos Lava Mae, pretende amenizar a falta de chuveiros públicos em São Francisco.

"Com a higiene vem a dignidade, com a dignidade a oportunidade", diz o site do projeto,

O primeiro ônibus desativado foi doado pela prefeitura, e adaptado para virar uma espécie de balneário.
"Desenhámos o interior do ônibus com a ajuda da comunidade de sem-teto", explica Doniece Sandoval, fundadora do Lava Mae, ao site Thinkprogress.

Ele servirá para testar e melhorar o serviço.
Doniece Sandoval espera ter mais quatro iguais, em funcionamento, até abril de 2015.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

sábado, 12 de julho de 2014

AMOR DE GENTE VELHA?

 Eunice Arruda é prima do Lenine de Carvalho. Lembro-me de um poema que ela escreveu intitulado
"Amor de Gente Velha". O poema eu perdi naquele incidente do HD externo, mas não as relações que estabeleço com ele.

Minha avó Ana ficou viúva duas vezes. Aos 72 anos, arranjou 
um pretendente e ia casar-se de novo, quando caiu mortinha,
enquanto penteava os cabelos. Morreu noiva e apaixonada.

Meu pai achava bonito morrer ao 70, mas casou-se pela segunda vez aos 72, apaixonadíssimo. Aos 75, passeando com a esposa e amigos na praia, numa excursão a Bertioga, caiu morto. Nada a estranhar porque na família dele a morte não manda aviso. Só mandou pra mim, há dez anos, de modo que sou a única que sobreviveu a um enfarte (ou é infarto?).

Agora, no próximo dia 19, vai casar-se o pai do meu genro, aos 75.
Vai ser na igreja e Bia vai ser dama de honra, ao lado de seu primo cavalheiro. 

Quem disse que o coração sabe ler certidão de nascimento? Se
sabe, não está nem aí.

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Em tempo: Lenine enviou- me o poema que eu havia perdido:

AMOR DE GENTE VELHA
 Eunice Arruda
 

Vou ensaiar um
jeito de
te amar
Sentirás
este céu mais lindo
a vida menos pesada
embora o lirismo esteja
ultrapassado
Mas que importa somos poetas
Só sabemos
inventar
Eu te prometo amor
que vou
fabricar no coração
Será quase igual àquele
que perdi um dia
e tu perdeste em outro
mas que importa somos poetas
Somos velhos 

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É preciso estabelecar prioridades, claro!









UM POEMA DA GÍLIA GERLING



Dizem que saudade é sinal de que, pelo menos, já fomos felizes.
Então, por que dói tanto lembrar um bem perdido? Acho que é
treva mesmo.

Entardecer no Rio Paraná, fotografado pelo Lenine.



Isto me dá saudade do Rio Paraná, do Lenine, da Margarete,
mas parece que vou ter que tomar vacina, porque na banda de lá fica Mato Grosso, onde eu quero comer de novo aquela peixada. 


TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.


 UMA VELHA RECORDAÇÃO

 Estava eu na sede da Associação Brasileira de Imprensa, lá em São Paulo, quando conheci um velho jornalista aposentado. Eu disse a ele, como interiorana que eu era, que a qualidade que eu mais apreciava num jornalista era a imparcialidade. Ele riu da minha ingênua convicção:
        - Minha filha, você acha que, se eu fosse um jornalista honesto, teria conseguido educar meus cinco filhos como eduquei? Claro que eu recebia dinheiro dos políticos para não noticiar isto ou aquilo!
        Foi a minha primeira decepção. Eu estava morando em Jacareí e, além de ser correspondente de uma rede de
jornais do Vale do Paraíba, auxiliava meu amigo Ulisses na direção do Diário de Jacareí. Ele era honesto, esforçado, viajava todo
santo dia para São Paulo a fim de cursar a Faculdade de Jornalismo Casper Líbero.
        Ulisses formou-se, mudei-me para Mogi das Cruzes e cerca de um ano depois voltei a Jacareí, procurando por ele. Disseram-me que era fácil encontrá-lo no Mercadão, onde ele havia montado uma padaria. Achei-o logo na entrada principal, numa bela padaria. Estava lá, com o sorriso amigo e cativante de sempre.
        - Ulisses, Ulisses, o que você fez com seu diploma de jornalista? Não chegou a usá-lo?
        - Sim, usei, trabalhei. Mas descrobri que jornalismo não era aquilo que nós pensávamos. Imparcialidade é conversa mole pra boi dormir. Quando a gente sai da redação de um grande jornal para cobrir um acontecimento, já sai sabendo o que pode e o que não pode escrever. Fiquei chateado e resolvi seguir a profissão de meu pai, que sempre foi comerciante. E me dei bem, tenho outras padarias por aí, as minhas filiais.
        Fiquei chocada. Eu, que sempre quis cursar jornalismo mas meu pai não deixava porque, naquele tempo, "não era profissão para mulher", continuei como cronista, até que resolvi escrever meu primeiro romance e tornei-me escritora, coisa com a qual nunca sonhei. Pois é.

       Ana Suzuki

terça-feira, 8 de julho de 2014

MOMENTOS DE ORAÇÃO


Amigos,
Estou sem notícias de Ilka Vieira, mas, quanto a Ritinha Pokk, as
orações valeram. Rita viu, ou sonhou, que alguém aproximava de suas feridas a bênção de suas mãos luminosas. O fato é que ela não
vai precisar de cirurgias, enxertos, nada. Era o que a mãe queria, porque a filha é cardíaca e podia não suportar as anestesias. 

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sábado, 5 de julho de 2014

Um poema do Lenine




 Lenine consegue ser místico sem ser religioso. Este poema é uma elegia, dedicada a uma linda criatura que se foi deste mundo de maneira trágica. É a sombra, o fantasma de uma longa história.

Um poema de Laura B. Martins, belo e pleno de sensibilidade.




Não era preciso justificar seu amor por uma andorinha, Laura. Quando zelamos por um ser vivo, queremos que viva.Você pergunta se a natureza é feia. Em alguns aspectos é sim, tanto que seu gato, só por instinto, queria matar a pequena ave. No budismo original, consideramos feias três coisas - a doença, o envelhecimento e a morte. Por sorte, há a renovação. Na próxima primavera e no verão, muitas andorinhas estarão indo do norte da África para Portugal, e algumas podem fazer ninho no seu quintal. Não  tente resguardá-las, elas é que têm que se proteger dos gatos. As mais fracas devem morrer - tal é a lei da natureza.

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sexta-feira, 4 de julho de 2014

ALGUNS DOS BELOS DA COPA



A mulherada não presta atenção só na bola...










E o nosso goleiro Júlio César, é claro!


BIA DE FÉRIAS!!!



Minha netinha gosta de um samba antigo que diz assim:

Yayá, cadê o jarro
O jarro em que eu plantei a flor
Eu vou lhe contar um caso
Eu quebrei jarro
E matei a flor

Que maldade, que maldade
Você bem sabia
No jarro de barro
Eu plantei a saudade.


Mas ela ficava indignada porque alguém teve a coragem de
matar a flor, além de quebrar o jarro. Isso é maldade mesmo!
Para consolá-la, inventei uma história. É que o cara se casou
com uma, mas gostava de outra. Como essa outra se casou
com outro, ele plantou a flor como lembrança de seu grande
amor. Plantou a saudade, mas a esposa tinha raiva disso, ficava com ciúme e acabou quebrando o jarro e matando a
flor. Bia resolveu cantar comigo, mas não parece muito convencida. E você, o que acha?
- O homem provocou demais.
- A esposa ciumenta  fez a coisa certa.
- Ela devia resignar-se e aguardar que ele esquecesse, conquistando-o pouco a pouco.
- E se ele não avisou que amava outra, antes de se casar com
ela?
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