sexta-feira, 21 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

SETENTA E SEIS! DIA 9 DE NOVEMBRO.


Aproveitei a homenagem que me fez a Nadir D´Onófrio para ilustrar o acontecimento. Qual a graça de ficar mais velha? 
Nenhuma, mas no meu caso esta data é especial, pois numa família
que só vive até os 75, hoje completo 76! 



Claro que já não estou com esta carinha, pois neste último ano, como se não me perdoasse por sobreviver, a lei da gravidade até
me arranjou rugas nas pernas e nos braços. Mas não importa, não vou mesmo usar biquini (nem burca), só vou continuar sendo o 
que sempre fui - viajante eterna que às veze tem que se vestir de 
carne e osso para enfrentar as alegrias e porradas da vida terrena.
Hei de aprender o que quereis que eu aprenda.

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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

POETA DA VEZ - EUGENIO DE SÁ


Maravilhoso poeta português,que conheço através do Henrique Furtado


Fugaz amor


               Eugénio de Sá



 Foi desdita talvez... não! – foi loucura!

 De excesso, em excesso, quase febrilmente

Imaginar louvores, esperar ternura

Da mulher que inda amo loucamente.



Mais não mereço, sei-o finalmente

Mais nada auguro que mitigue a dor

É fado que carrego tristemente;

Esta cíclica saga, este estertor.



Porque quis Deus dar-me mais este sonho

Que só me traz desgosto e padecer?

Que noutra vida fiz de tão medonho

Que a expiação me faz tanto doer?



Na dormência da alma busco a paz

Mas por ser tão remota essa premissa

Eu tremo, eu me debato, incapaz
Da paz me dar, face a tanta injustiça!


Tempo de aceitações
Eugénio de Sá
  
Alabastrino, o tom desse teu rosto
Que os cílios matizam tristemente
Cerrados para sempre pra desgosto
Deste ser que te adora ternamente.

Ansiavas já por este desenlace
Como ponto final ao sofrimento
E a paz que ora se vê na tua face
Prova que experimentaste o lenimento.

É a paz que prenuncía a eternidade
Que vejo projectada nas feições
Que parecem tornar-te à mocidade.

Fomos um só mas com dois corações
Que bateram louvando a felicidade
Agora é tempo, amor, de aceitações.


Sintra
29.10.2014




LENINE, SEU TRABALHO E SEU COMPANHEIRO


Lenine de Carvalho, o Lobo Azul, em sua oficina de cutelaria


Sheff, o lobo guardião



QUANDO A NATUREZA CAPRICHA...

 Ipê amarelo - flor símbolo do Brasil

Quando capricha, a Natureza faz gente bonita e bicho bonito.

Alameda de jacarandás


QUANDO O INQUILINO NÃO PRESTA...


O inquilino de noso kitinete, além de não pagar os últimos aluguéis, deixou o imóvel em pandarecos. Tadao nem quis que eu visse.
 Antigamente era eu quem cuidava dessas coisas. Nunca entregamos a  nenhum inquilino um apartamento sujo ou com  coisas quebradas. Algumas vezes tivemos bons inquilinos, outras não, mas esse de agora pelo jeito usuário de drogas. Vou ter que
benzer o apê.


Tadao contratou o pessoal para a reforma, trocou os encanamentos e a fiação, mudou o piso, consertou tudo o que havia para consertar,
para depois me mostrar as fotos e finalmente deixar que eu visitasse o imóvel.





quinta-feira, 18 de setembro de 2014

UM POUQUINHO DE HUMOR




FACAS ARTESANAIS



Lenine de Carvalho, escritor, faixa preta de judô, de repente 
resolveu aprender cutelaria. Ainda se considera um mero aprendiz, mas já faz armas muito bonitas, que servem a caçadores, pescadores, gente que trabalha nas matas, mergulhadores ou mesmo, dependendo do tipo de faca, 
como presente para chefes de cozinha, ou simples e boas
cozinheiras. 


Este é um tantô, com fio de navalha, para defesa pessoal.
Lâmina em aço carbono 5160, guarda em latão dourado
        Madeira Angelim Pedra,  apenas polida
       Tudo literalmente feito à mão...
       O custo de uma faca dessas é de 350 reais, mais as despesas
       com Sedex. E o Lenine tem aceitado e aceita  encomendas.

Outro tantô, muito, muito lindo. 




POETA CONVIDADO



Agmon Carlos Rosa é membro da Casa do Poeta de Campinas