Pelos meus 76 anos, enfeitei esta velha locomotiva. E também em homenagem ao Titirica, que eu queria como Presidente da República, para governar este Brasil palhaço.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
SYLVIA COHIN
Sylvia Cohin
De tudo que se vive fica a marca
Vagando na deriva das memórias.
Um mar que em seu galeio embala a barca
Do pensamento que rabisca histórias...
Das lágrimas, o rasgo fundo n'água,
Dos risos, muitos traços sinuosos
Que o mar, alheio, vai juntando à frágua
E as ondas sela em lábios silenciosos...
Do gozo, a leve espuma azul-cinzento
Entre marolas que a barca alvoroça.
E os rabiscos, perdidos no momento,
Que com avidez, o mar deles se apossa.
Mas a Memória vive no horizonte
Projeta a velha história... e faz-se ponte.
(Porto-Pt, 08 de Agosto de 2008)
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