terça-feira, 2 de abril de 2013

Não queria e não quero voltar a passado algum, mas viver intensamente, ao meu jeito, o momento presente que é, afinal o que tenho. Dou graças por tudo o que tive e por tudo o que tenho e, especialmente, pelo que sou hoje, agora.
Talvez sinta uma saudade estranha... Tenho saudades daquilo que não fiz. Seriam saudades? Não sei.
Ao longo de uma vida perde-se tanta coisa, tanta gente importante e querida. Mas isso faz parte do jogo e me adapto com certa facilidade.
Sentir saudade me soa como um lamento... Será? Talvez não, mas é assim que sinto.
Quando penso nesse sentimento tão comum às pessoas, vejo como se quisessem voltar ao passado, um apego, uma resistência na aceitação do que não se pode mais ter ou ser.
Ah... se meu pai fosse vivo! Se eu ainda tivesse o corpo que tinha aos 30 anos... Ah...aquelas brincadeiras infantis... os passeios a cavalo, de bicicleta... minha avó... minhas travessuras... Tudo isso pertence ao passado que não volta. Então Viva o Presente que Vivo da melhor forma que sei e que posso.
Enfim, não tenho saudade de nada. Tenho boas lembranças que ficarão comigo até o último de meus dias.
Regina Mas

Um comentário:

Ana Suzuki disse...

Tenho saudade de muitas pessoas, mas também do Rio Ribeira, das frutas que por aqui não existem, dos cinemas horrorosos que frequentei quando criança,
das minhas brincadeiras de circo ou de pirata. Não são muitas coisas, mas ficaram bem marcadas.