Não queria e não quero voltar a passado algum, mas viver
intensamente, ao meu jeito, o momento presente que é, afinal o que tenho. Dou
graças por tudo o que tive e por tudo o que tenho e, especialmente, pelo que sou
hoje, agora.
Talvez sinta uma saudade estranha... Tenho saudades daquilo que
não fiz. Seriam saudades? Não sei.
Ao longo de uma vida perde-se tanta coisa,
tanta gente importante e querida. Mas isso faz parte do jogo e me adapto com
certa facilidade.
Sentir saudade me soa como um lamento... Será? Talvez não,
mas é assim que sinto.
Quando penso nesse sentimento tão comum às pessoas,
vejo como se quisessem voltar ao passado, um apego, uma resistência na aceitação
do que não se pode mais ter ou ser.
Ah... se meu pai fosse vivo! Se eu ainda
tivesse o corpo que tinha aos 30 anos... Ah...aquelas brincadeiras infantis...
os passeios a cavalo, de bicicleta... minha avó... minhas travessuras... Tudo
isso pertence ao passado que não volta. Então Viva o Presente que Vivo da melhor
forma que sei e que posso.
Enfim, não tenho saudade de nada. Tenho boas
lembranças que ficarão comigo até o último de meus dias.
Regina Mas